Sonho da casa própria

Construtoras com foco no primeiro imóvel facilitam condições para atrair clientes em BH

Com atuação em 13 cidades do país, empresa faz residenciais para os que representam a maior parte da população: o brasileiro da classe C que deseja ser dono de seu lar, doce lar

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postado em 19/05/2015 18:36 Carolina Cotta /Estado de Minas
Perspectiva do Plaza Mayor, condomínio recém-lançado da MRV - MRV/Divulgação Perspectiva do Plaza Mayor, condomínio recém-lançado da MRV
Belo Horizonte fechou 2014 com 19.924 apartamentos comercializados. Isso é 2,64% menos que em 2013, que, por sua vez, teve aumento de 10% em relação a 2012. Os dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário em Belo Horizonte: Transações Imobiliárias, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais, revelam uma pequena oscilação no volume de transações imobiliárias registradas junto à Prefeitura de Belo Horizonte. E volume é o que conta quando se fala em imóvel popular.

Focada em primeiro imóvel, direcionado ao público jovem, que acaba de formar uma família, a MRV Engenharia tem, hoje, atuação em 130 cidades brasileiras, de metrópoles a localidades de pequeno e médio portes. A construtora faz imóveis para aqueles que representam a maior parcela da população, o brasileiro da classe C. Atua, portanto, no que podemos chamar de segmento popular, e isso é definidor do modo como encara o atual cenário econômico. O governo vem sinalizando sua atenção a essa parcela da população. A recente diminuição do crédito para compra de imóvel usado, que desde maio exige entrada mínima de 50% do valor do imóvel, é um indicativo.

Segundo Rodrigo Resende, diretor de marketing e vendas da MRV, 2015 é um ano desafiador. “Não vai ser fácil. É preciso pensar diferente, encontrar caminhos distintos, mas é um ano em que esperamos crescer”, adianta. Para Rodrigo, a expectativa é de lançar mais empreendimentos do que no ano passado. “A base do nosso segmento está montada: crédito. A fonte de financiamento para nosso segmento, o FGTS, está garantida. O nível de emprego é bom, não houve impacto do aumento de juros, ao contrário do que ocorreu no tipo de financioamento que atende as classes A e B. O impacto da crise, portanto, foi pequeno perto do sofrido pelas construtoras de emprendimentos para as classes A e B”, explica.

PRIMEIRO IMÓVEL

"Se não entendermos que o comprador precisa dividir a entrada, não conseguiremos vender para esse público. Então, flexibilizamos bastante" - Rodrigo Resende, diretor de marketing da MRV
Há, inclusive, boas perspectivas com as mudanças da Caixa para financiamento de imóvel usado, que vai favorecer o mercado de construção que atua com primeiro imóvel. “O cliente do usado vai migrar para o imóvel novo. Até o aluguel vai melhorar e mais investidores vão querer imóveis novos para poder locar”, acredita Resende. Depois do grande sucesso de um empreendimento de 1,2 mil unidades no Bairro Camargos, região da Via Expressa, a MRV fará nova aposta nas redondezas. O Plaza Mayor, recém-lançado, é um grande condomínio contemplado pelo Minha casa, minha vida: 780 unidades de 44 metros quadrados (m²), duas vagas de garagem, no Bairro Califórnia.

A MRV aposta em condições facilitadas para atrair compradores. “Se não entendermos que o comprador precisa dividir a entrada, não conseguiremos vender para esse público. Então, flexibilizamos bastante.” Segundo Resende, mesmo sendo popular, o comprador quer área de lazer completa. Para viabilizar essa estrutura, o condomínio precisa ter pelo menos 350 unidades. Daí a tendência dos grandes empreendimentos populares.

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