Opção pela cortina deve seguir critérios para acertar na escolha

Na hora de definir o tipo, é importante levar em conta a função que ela vai desempenhar no ambiente

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postado em 07/01/2014 09:00 / atualizado em 07/01/2014 11:14 Carolina Cotta /Estado de Minas
Persianas em madeira, utilizadas no projeto de Eliane Pinheiro, são uma das apostas do mercado  - Jomar Bragança/Divulgação Persianas em madeira, utilizadas no projeto de Eliane Pinheiro, são uma das apostas do mercado

Está certo que elas compõem um ambiente, decorando e promovendo uma sensação de aconchego, mas o papel das cortinas vai bem além. Em seus mais variados modelos, elas interferem na privacidade, na luminosidade e na circulação de ar de um ambiente. Errar na escolha pode ser uma dor de cabeça. Na hora de escolher, muito mais do que observar o custo-benefício – que muitas vezes estará relacionado à durabilidade e praticidade do material usado –, é preciso considerar qual será sua função naquele lugar: escurecer, ornamentar ou preservar a intimidade?

São vários os tipos de cortinas e cada uma delas se sobressai em algum aspecto. A escolha do modelo, portanto, é o primeiro passo. As persianas e suas variações estão cada vez mais ocupando o espaço antes preenchido pelas tradicionais cortinas de tecido. Isso porque a nova geração de persianas podem ser feitas de tecido, ter blecaute e até acionamento automático. Segundo Cleuber de Oliveira Rangel, diretor comercial da Persianas e Ideias, as opções atuais vão muito além daquela persiana horizontal que fez sucesso no Brasil, 20 anos atrás, que inclusive saiu de linha.


“Hoje, as persianas são mais largas. É uma tendência na decoração, porque quanto mais largas forem as lâminas menor é a interferência de linhas visuais no ambiente”, explica. As de alumínio continuam muito usadas, mas a aposta é na madeira. Muito usado atualmente, esse tipo de persiana deve ganhar ainda mais destaque no mercado. Recursos como o acionamento motorizado resolveram o problema do peso, que podia desfavorecer o modelo anteriormente. Além disso, a madeira “aquece” o ambiente, deixando-o mais aconchegante.

Aliás, já se foi o tempo em que as persianas eram consideradas um produto frio para quartos. As silhoutes, por exemplo, são uma variação das persianas feitas com tecido poliéster com uso bem versátil e bastante em voga. “Persiana é tudo aquilo que gradua a luminosidade. É uma solução de decoração que além de tudo permite esse controle de luz. As cortinas tradicionais, mesmo as com melhor tecnologia, não permitem essa opção”, explica Cleuber, segundo o qual as persianas podem bloquear até 80% da luminosidade.

CONSOLIDADA

Mas as cortinas tradicionais de tecido continuam muito procuradas. O desenvolvimento de novos trilhos e tecidos manteve esse produto nos lares da maioria dos brasileiros que precisam de cortinas. Segundo Petronil Henrique da Silveira, gerente da Casa Aguiar/Unidade Funcionários, o voal cristal é o tecido mais procurado. De bom caimento e com preço médio do metro quadrado a R$ 25 (ao contrário do voal comum, em torno de R$ 10), esse tecido não encolhe, por ser à base de poliéster, sendo fácil de lavar mesmo se for em casa.
Em outro trabalho de Eliane Pinheiro, a cozinha recebeu persiana em alumínio - Jomar Bragança/Divulgação Em outro trabalho de Eliane Pinheiro, a cozinha recebeu persiana em alumínio

“Dá para tirar da máquina e deixar terminar de secar no próprio trilho, sem precisar passar. Uma cortina de voal cristal, se bem cuidada, pode durar pelo menos sete anos”, explica Petronil. Segundo o especialista, o linho é o segundo tecido mais procurado e uma tendência em cortinas de tecido. Com metro quadrado em torno de R$ 50, tem a desvantagem de precisar ser passado após a lavagem, o que o torna menos prático. “Ele dura menos, porque fica mais castigado com essa necessidade de lavar e passar”, defende.

Os blecautes também evoluíram. Antes feitos de plástico, hoje podem ser encontrados de tecido (gorgorinho) de um lado e borracha do outro. Mas continuam sem poder ser lavados. A melhor opção é o blecaute peletizado, sem plástico ou borracha, lembrando um tecido comum. Além de ser mais bonito, pode ser levado à máquina de lavar e pode ser encontrado em cores variadas. O bloqueio da luminosidade, entretanto, fica em torno de 70%. O de plástico ou o de tecido/borracha pode vedar 100%. Os trilhos suíços também vieram para ficar. Se não for possível investir em uma sanca, fica bem despistado no teto.
Na proposta de Pedro Lázaro, a opção é pelas cortinas silhouette - Jomar Bragança/Divulgação Na proposta de Pedro Lázaro, a opção é pelas cortinas silhouette

TIPOS DE CORTINA

Tradicional - Pode ser feita com grande variedade de tecidos. Tem função mais decorativa, deixando o bloqueio de luz para persianas, rolôs e blecautes. São presas a varões ou trilhos suíços.

Persiana - Com lâminas presas por um cordão que giram vertical ou horizontalmente, são boas para diminuir a luminosidade e dar privacidade. Quanto maiores as lâminas, maior a passagem de luz e ar.

Silhouette - São persianas feitas de tecido, combinando a praticidade das lâminas com a elegância de variados tecidos. Assim como as persianas, podem ter fechamento com cordinha, haste ou motorizado.

Romana - É vertical e estruturada com varetas, permitindo que se feche em camadas. Pode ser feita com variados tecidos. Dependendo do material, pode levar ao escurecimento total ou apenas dar privacidade.

Celular - Confeccionada com tecido-papel em forma de colmeias, abre e fecha verticalmente, formando uma espécie de sanfona. Se feita com blecaute, pode possibilitar a redução na entrada de luz.

Painel - De lona ou sarja, os painéis são presos a um trilho e se abrem horizontalmente. Ideal para ambientes com espaço ao lado da porta ou janela para serem cobertos.

Rolô - Com mecanismo que o enrola para o fechamento, é a mais usada para escurecimento total do ambiente, com tecido blecaute. Enrolado, pode ficar oculto na sanca ou atrás de uma cortina tradicional.

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